sábado, janeiro 28, 2006

Finalmente! (DMS)

Foi aprovada uma resolução na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, em Estrasburgo, que defendia a "necessidade de condenação internacional dos crimes dos regimes totalitários comunistas".

Documento completo aqui.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Frase (DMS)

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.

William Shakespeare

Cooperação Estratégica (DMS)

Sócrates ficou satisfeitíssimo com a eleição de Cavaco. José Sócrates sabe que Cavaco é o único que o pode ajudar a governar. Não é com poemas ou com "humanizações" que Sócrates faria "Portugal Maior".

Sr. Presidente da República...Cavaco Silva! (DMS)



"Neste exacto momento dissolve-se a maioria que me elegeu. Quero ser e serei o Presidente de todos os portugueses" Cavaco Silva

O Professor Aníbal Cavaco Silva foi eleito Presidente da República, à primeira volta, com 50.6% (2.745.491) dos votos. Pela primeira vez foi eleito um Presidente da República oriundo da direita. Esta eleição mostra o descontentamento dos portugueses com a falta de rigor, exigência e disciplina da política nacional. E, naturalmente, a preocupação com as contas públicas.
Manuel Alegre obteve uma votação de 20.7% (1.124.662) ficando à frente do "pai da Pátria" (a comunicação social deveria saber que o pai da Pátria é D. Afonso Henriques) Mário Soares que obteve uns escassos 14.3% (778.389). Esta passagem de Alegre para o segundo lugar vai, certamente, levar a um combate com Sócrates a médio prazo.
Quanto aos restantes candidatos temos Jerónimo com 8.6% (4666.448), Anacleto com 5.3% (288.224) e Garcia Pereira com uns fabulosos 0.44% (23.650).
Desejo as maiores felicidades ao Prof. Aníbal Cavaco e Silva e peço-lhe que ajude Portugal a ser Maior!

sábado, janeiro 21, 2006

Rembrandt "Night Watch - 1642 " (DMS)

domingo, janeiro 15, 2006

Frase (DMS)

Ninguém jamais ganhará a guerra dos sexos. Há muita confraternização com o inimigo.

Henry Kissinger

"O escândalo dos registos telefónicos" por André Menezes Marques (DMS)

Numa síntese, eis o que se passou no dia 13 de Janeiro:

No decurso de uma investigação do Ministério Público feita a Paulo
Pedroso, um juiz pediu à PT determinados registos telefónicos deste
(relativos à data, hora, custo das chamadas, etc), não em papel, mas em
suporte informático.
No entanto, os ficheiros em Excel enviados estavam filtrados, isto é,
só estavam à mostra os dados de Paulo Pedroso, mas "escondidos" estavam os
registos de muitas outras personalidades do Estado, entre as quais
Sampaio e Soares.
Tendo acesso a tais documentos, o jornal "24 Horas" noticia que «até
os telefonemas de Sampaio foram investigados», dando a entender que
Sampaio esteve sob escutas telefónicas, o que não é verdade.
Tomando conhecimento da notícia logo de manhã, Sampaio convoca o
Procurador Geral da República (PGR) e declara que houve intromissões na
vida privada de muitos cidadãos (e na sua, claro), pelo que convinha
averiguar a situação.

Conclusões:

1º- A PT, por lapso ou incompetência, incluiu nos ficheiros enviados dados que não diziam respeito ao que era solicitado;

2º- O jornal "24 Horas", ao estilo do que nos tem habituado, deturpou os factos de uma forma sensacionalista para espalhar a intriga e, claro, vender mais;

3º- O Presidente da República demonstrou uma enorme falta de prudência uma vez que nem reflectiu acerca das notícias divulgadas, desatando logo a chamar a atenção da opinião pública;

Por fim, confirma-se o clima de hostilidade em relação a Souto Moura. Tanto o "24 Horas" como Sampaio acusam o Ministério Público de se intrometer na vida privada dos
envolvidos, pairando agora a suspeita de que Sampaio poderá demitir o PGR.

André Menezes Marques

sábado, janeiro 14, 2006

"O complexo de esquerda" por João César das Neves (DMS)

Permitam um desabafo gostava de ser de esquerda.

Quando ouço os líderes falar sobre os seus objectivos, sinto uma identificação sincera e atenta. A sua preocupação declarada são os mais pobres, os que menos têm e menos podem.
Que propósito político é mais digno e elevado? Reformados, imigrantes, operários, trabalhadores em geral são a sua luta, de uma forma que nenhum outro partido iguala.

Então não tenho dúvidas sou de esquerda.

Depois passam aos meios para esse objectivo, e aí começam as divergências. Divergências que são entre esses meios e os interesses que dizem defender.

Existem cinco grandes contradições na esquerda.

Primeiro, uma questão filosófica. Um pobre é sempre pragmático. A necessidade aguça o engenho e os carenciados são astutos gestores dos magros haveres, com uma lucidez e imaginação que ultrapassa a dos grandes empresários.
Mas não existem forças políticas mais dogmáticas que as de esquerda.
Presas a conceitos abstractos e modelos arcaicos, ligam à retórica ideológica e não à eficácia concreta.
O que interessa são "direitos adquiridos", "conquistas inalienáveis", mesmo que isso atrase o desenvolvimento e aumente a pobreza e o desemprego.

Segundo, uma questão económica. Na análise económica os disparates são esmagadores.
Dominados por teorias obsoletas e desqualificadas, insistem em chavões populistas, em geral desmiolados, sem qualquer eficácia na defesa dos reais interesses dos mais pobres.
É incrível como o modelo intelectual da esquerda continua a responder à situação industrial de Oitocentos.

Os exemplos aqui são miríade.

A imperiosa luta contra o capital e a visão conflituante da empresa são impostas independentemente dos reais interesses dos trabalhadores.
Essa fúria espanta o capital nacional e externo e contribui poderosamente para a paralisia e atraso.
A defesa da intervenção do Estado, toda paga com impostos dos trabalhadores, tem criado e mantido enormes desperdícios e abusos.
A ignorância das radicais mudanças recentes, por exemplo na natureza do capital, leva-os a atacar a poupança dos pobres, que compõem os famigerados fundos mobiliários que popularizaram o mercado financeiro.

Estas não são questões de opinião. São simples erros técnicos.

Terceiro, uma questão mundial. A esquerda nasceu aberta e internacionalista. Enfrentando a tacanha cobiça nacional das potências, afirmava uma visão transversal e solidária da humanidade.
Depois deixou que esse internacionalismo fosse capturado pelo interesse nacional de potências particulares, URSS ou China, pervertendo a generosa inspiração inicial.
Agora, paradoxalmente, virou proteccionista numa luta míope e retrógrada contra a globalização, mais uma vez sem atenção aos reais interesses dos menos favorecidos.
A abertura dos têxteis chineses, por exemplo, beneficiaria muito todos os pobres nacionais, que se vestiriam muito mais barato. Porquê insistir na manutenção de indústrias obsoletas e dispendiosas?

Em quarto lugar aparece a recente opção da esquerda na luta contra a família.
Depois do seu falhanço económico, que fez esquecer velhos mitos da "sociedade sem classes" e "ditadura do proletariado", passou a promover o aborto, eutanásia, uniões de facto, prostituição, casamento e adopção por homossexuais, etc. Estas não são causas dos pobres, mas bandeiras de burgueses debochados em juventude retardada.
Pelo contrário, os mais desfavorecidos precisam de uma política clara de apoio à família, a mais antiga e segura forma de segurança social. Mas esta é a única medida omitida no palavroso programa do actual Governo socialista.

Finalmente, surge a velha opção da esquerda contra a religião.
Também aqui se trata, não de interesse dos pobres, mas de manias de intelectual pedante. Por causa desta irritação espúria contra a fé, a esquerda tem perseguido e até chacinado milhões de pobres e destruído a base cultural e social da sua vida.

Por todas estas razões mantenho a discordância. Mas sinto que não sou de esquerda por razões de esquerda.

João César das Neves (Professor de Economia na UCP)

Frase (DMS)

Viva a sua própria vida, pois morrerá a sua própria morte.

Provérbio latino

quinta-feira, janeiro 12, 2006

"Casamento e discriminação" por João Carlos Espada (DMS)

«É falso que o casamento heterossexual seja ilegitimamente discriminatório. Em democracia, as minorias devem ser respeitadas, mas não podem decidir em nome da maioria.»

O Expresso da semana passada reabriu o debate sobre o casamento entre homossexuais. Do ponto de vista da política nacional e das eleições presidenciais, não é seguramente uma questão prioritária - como, aliás, apenas um dos candidatos sublinhou. Mas, no plano intelectual e mediático, é uma questão que vem ganhando relevância. É neste plano que me proponho discuti-la. Por limitações de espaço, deixo por agora de lado as questões morais.
O principal argumento que tem sido apresentado para justificar o casamento entre homossexuais é o da não discriminação. A lei deve tratar os indivíduos como iguais, independentemente da sua raça, sexo, opiniões políticas ou credos religiosos. Logo, se a lei reconhece o casamento heterossexual, terá de reconhecer igualmente o casamento homossexual.
Este argumento contém, pelo menos, duas dificuldades.

Declive escorregadio A primeira é a do proverbial «slippery slope» (declive escorregadio). Se aceitássemos o referido argumento como conclusivo - e não apenas como presuntivo - ficaria aberto o caminho para termos de aceitar todas as bizarrias como «casamentos», desde que isso fosse reclamado consensualmente pelos interessados: os «casamentos» poligâmicos, os «casamentos» poliândricos, os «casamentos» incestuosos, etc. Por outras palavras, o contrato específico a que chamamos casamento perderia toda a sua especificidade e passaria a designar qualquer coisa que um grupo minoritário, consensualmente entre si, reclamasse como «casamento».
A segunda dificuldade - que, em rigor, explica a dificuldade anterior - consiste em observar que o argumento da não discriminação está formulado de forma incompleta. Quando se diz, por exemplo, que um empregador não pode discriminar candidatos a uma função com base no sexo, o que se supõe é que, para essa função, o sexo do candidato não é relevante. Mas, se o sexo for considerado relevante para a função em causa, o empregador pode e deve escolher homens em vez de mulheres, ou mulheres em vez de homens. Sobretudo, pode fazê-lo com toda a legitimidade, sem estar a promover qualquer tipo de discriminação ilegítima.

Discriminações legítimas É por isso que, por exemplo, nenhum homem protestará em tribunal por não ter sido contratado para a função de modelo de roupa feminina. Para essa função, o sexo é considerado relevante. É também por isso que nenhum adolescente protestará em tribunal por não lhe ser concedida a carta de condução - ainda que possa demonstrar saber conduzir. Para essa função, a idade é considerada relevante.
Isto significa que, no caso do casamento - tal como no dos modelos, ou das cartas de condução -, não basta falar em discriminação. É preciso saber se a variável discriminatória (o sexo ou a idade, nos exemplos referidos) é ou não relevante para a função em apreço. No caso do casamento, é preciso saber se o sexo dos parceiros é ou não relevante para a definição de casamento perante a lei.

Ouvir a maioria Pode agora ser ripostado que o casamento é uma convenção social e que, por isso, saber se o sexo dos parceiros é ou não relevante é uma matéria de opinião e, por isso, mutável. Será assim, até certo ponto. (Da mesma forma que, até certo ponto, são convenções, e, portanto, até certo ponto, matérias de opinião, os artefactos que constituem uma civilização. Isto, por outro lado, já sugere que as convenções - designadamente as convenções civilizacionais -, pelo facto de serem convenções, não são necessariamente arbitrárias ou equivalentes. Mas é um facto que podem ser alteradas. Como também é um facto que algumas dessas alterações conduziram no passado ao declínio de civilizações).
Se for assim, porém, isso significa que é falso que o casamento heterossexual seja, só por si, ilegitimamente discriminatório contra os homossexuais. Em democracia, resta saber se a maioria considera ou não que o sexo dos parceiros é relevante para a definição do casamento perante a lei. Em democracia, as minorias devem ser respeitadas, mas não podem decidir em nome da maioria.

João Carlos Espada (Professor Universitário)

domingo, janeiro 08, 2006

Fidel Castro profundamente mudado (DMS)

Aqui.

fonte: Abrupto

sábado, janeiro 07, 2006

Cavaco está a chegar! (DMS)

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Jorge Sampaio perdoou 10 homicidas! (DMS)

A notícia é avançada pelo jornal Público e afirma que o Pres. da República indultou dez homicidas. Entre os quais encontra-se um recluso condenado por cinco mortes. Em Dezembro, cinquenta e seis crimimosos viram, assim, as suas penas reduzidas.
O nosso Presidente da República está excessivamente benevolente, não esteve assim com Santana Lopes no poder...

domingo, janeiro 01, 2006

Frase (DMS)

Investir em conhecimentos rende sempre melhores juros.

Benjamin Franklin

 

 

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