- Qual é a autoridade moral do Ministério da Educação ou da APF para decidirem a ética sexual a dar aos alunos, alguns ainda crianças, ainda por cima sem o consentimento dos seus pais e quando um dos próprios criadores das teorias que estão por detrás dos programas se mostra arrependido do “monstro” que criou sem intenção e está preocupado com os efeitos nefastos que sabe por experiência que estes programas e exercícios irão ter nos alunos?
O MOVE (Movimento de Pais) está a passar na Internet e em papel uma petição / abaixo-assinado, que já conta com mais de 11 mil assinaturas online a ser entregue na AR, onde os assinantes manifestam a sua repulsa pelo conteúdo dos programas de "educação" sexual promovido pelo Ministério da
Educação, em colaboração com a Associação para o Planeamento da Família (APF), que foi denunciado no semanário "Expresso" no mês passado. Entretanto, a
APF finalmente reconheceu publicamente, em carta publicada no jornal
"Expresso" de 18 de Junho, que os manuais reproduzidos pelo jornal em
14/5/2005 de facto existem.
Os especialistas consideram os exercícios propostos pelos manuais de
Educação Sexual "«ridículos»(...) «não há contexto emocional» em todos
os conteúdos programáticos sobre sexualidade, tal como ausentes estão «as famílias, o próprio envolvimento cultural e, mais grave, a possibilidade de qualquer pessoa dizer ‘não’». (...) podem mesmo «ser perturbadores,
agressivos...»" (Expresso)
Os pais são completamente excluídos de consulta sobre a "educação"
sexual que recebem os seus filhos.
Em Carta Aberta aos pais portugueses, que aconselho a leitura em
carta aberta,o investigador W. Coulson, que em conjunto com C. Rogers criou teorias que foram aproveitadas por técnicos de educação que desenvolvem os currículos de “educação” sexual que a IPPF (órgão internacional que reúne as associações de planeamento para a família, como a APF) divulga, mostra-se arrependido das suas teorias amplamente divulgadas e afirma: “Eu sei o que vai acontecer às crianças de Portugal caso se apliquem nas escolas actividades baseadas nos jogos de clarificação de valores. Estou certo de que vocês gostam muito dos vossos filhos. Por isso (e se me é permitido falar com emoção): retirem das escolas esse modelo de educação sexual.
Amanhã será tarde demais. Eu ajudei a criar o monstro. Por favor, ajudem-me a matá-lo.”
Diogo J. F. de Carvalho