Amanhã é que vai ser...! (DS)

Amanhã entra a subida do IVA de 19% para 21% e, a aprovação da trapalhada do orçamento rectificativo (que vai também subir outras taxas). Os portugueses e as empresas vão sentir directamente a crise que vai no Estado.
Com todas estas medidas, que atrofiam o crescimento económico, vai haver a diminuição do consumo interno, subida do desemprego, descida da competitividade e aumento da criminalidade. Todo isto vai ser confrangedor para a economia, para os portugueses e para as empresas.
Como disse António Borges, e bem, os governos existem para enfrentar problemas complexos e não é com a simples subida dos impostos que se resolvem os problemas económicos e sociais.
A subida do IVA acarreta consigo os mais variados problemas. Se não houver consumo e não existir um grande fluxo de exportações (que é o que provoca a subida dos impostos), não há produção nacional (não se produz riqueza). E assim, podemos concluir que a subida dos impostos é desnecessária e tal subida implica um efeito de recessão.
Quando começar toda esta crise (pior que a actual) vai haver uma maior agitação social e política que esta maioria socialista não vai ser idónea de aguentar. Segue-se então mais uma crise política (a queda do governo)....
Acho que os leitores conseguiram perceber o quadro que está a ser traçado por este governo.
Que deveria ser feito? Bem, muita coisa. Primeiro, despedir 200 mil funcionários da função pública (que é defendido pelo eng. Belmiro de Azevedo) depois, descer impostos e reduzir os descontos para a caixa. Após estas medidas, é necessário negociar com empresas multinacionais e atraí-las para cá, dando emprego aos desempregados da função pública e outros. Criar incentivos fiscais para as empresas pois, estas têm de ser competitivas no plano internacional. Só assim ultrapassaremos a crise.