A ler (DMS)
A grande estratégia por Rui Ramos.
"Desde há décadas, que os governos e as luminárias da nação se dedicam afincadamente a gastar dinheiro para ajudar o futuro a nascer. Abundaram sempre os QRENs. E há algumas décadas que os seus objectivos, por entre variações de vocabulário e contexto, são os mesmos. A memória corrente reteve as proclamações de Cavaco Silva no fim da década de 1980. Mas recuando mais no tempo, encontram-se estas grandes prioridades: “aceleração do ritmo de crescimento do produto nacional; repartição equilibrada do rendimento; correcção progressiva dos desequilíbrios regionais de desenvolvimento”. Não, não é uma citação do QREN de Sócrates nem das Grandes Opções do Plano de Cavaco Silva, mas do III Plano de Fomento de Salazar, publicado em 1967. Nas considerações desse Plano, lamenta-se já a de “formação profissional” dos portugueses, e a ineficiência da administração pública, cuja “rotina” e “burocracia” podem “comprometer iniciativas públicas e privadas que exigem celeridade”. O grande horizonte, em 1967, era claro: “alcançar o mais rapidamente possível os níveis de desenvolvimento da Europa Ocidental”, através de uma “reconversão da economia”. Já éramos assim há 40 anos."
1 Comments:
Ainda se questiona a presença de Salazar nos Grandes Portugueses...Ridículo! Salazar teve a visão há 40 anos daquilo que os nossos políticos estão a dizer a agora. Acontece que António de Oliveira Salazar teve obra, Cavaco foi o pai do "monstro" e Sócrates, o reformista, é só estilo.
Apesar da amar a liberdade é preciso reconhecer os méritos.
Carlos von Helmholtz
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