Maçonaria envolvida (DMS)
Igreja Ortodoxa acusa Maçonaria de estar por detrás de documentário “O Túmulo Perdido de Jesus”
O documéntário produzido por James Cameron, o realizador do filme Titanic, que estreia hoje no Discovery Channel, foi mal recebido pela Igreja Ortodoxa Russa, que vê nele mais uma etapa da guerra entre a Igreja Católica e a Maçonaria.
O diácono Andrei Kuráiev, conhecido teólogo ortodoxo russo e professor da Academia Teológica de Moscovo, constatou hoje a existência de uma “relação sazonal” entre mais uma notícia sobre a descoberta dos restos mortais de Jesus em Jerusalém e as anteriores campanhas “barulhentas” em torno de “sensações científicas” do tipo do Evangelho de Judas, que põem em causa os postulados do Cristianismo.
“Todas as Primaveras, na véspera da Páscoa católica, no mundo informativo ocidental ocorre a agudização de semelhante temática. Lança-se uma substância mal-cheirosa que supostamente põe em causa a nossa fé evangélica” – declara Kuraiev, e acrescenta: “Depois, mais perto do mês de Junho, aparece um desmentido escrito com letras pequenas, mas já são poucos os que o lêem”.
O conhecido teólogo ortodoxo recomenda reler atentamente o livro O Código da Vinci, cuja “tese principal, bem realista, ao contrário de numerosos pormenores que são fantasias, consiste em que a cultura espiritual do mundo ocidental actual é definida pelo confronto de duas estruturas: a Igreja Católica e o movimento maçónico”.
“Provocações anti-cristãs nos média ocidentais, tais como O Código da Vinci e o Evangelho de Judas tornaram-se uma espécie de fenómeno sazonal” – continua Kuraiev, acrescentando: “Mas o seu c rácter permanente testemunha a existência de um actual Priorado de Sião, mesmo que com outro nome, que tem acesso considerável aos meios de comunicação e mantém um ódio estável ao Cristianismo”.
“Que não se relaxem com o desaparecimento do socialismo e do campo soviético e não considerem que agora vivem numa sociedade de liberdade de consciência garantida, que exclui contra eles qualquer provocação” – dirige-se Kuraiev aos cristãos ocidentais, e conclui: “A guerra fria contra o Cristianismo no mundo ocidental continua”.
A ideia do filme é que Jesus não ressuscitou, foi sepultado em Jerusalém com a família, incluindo o filho que teve com Maria Madalena.
“Não podemos imaginar que a descoberta de uma sepultura mude a composição da Sagrada Escritura” – conclui o teólogo russo.
José Milhazes - http://blogs.publico.pt/darussia/
1 Comments:
Poderá ser verdade o que o teólogo russo diz, ma quero crer que muitos dos fenómenos literários (?) deste tipo têm mais a ver com a procura que existe e, consequentemente, com os enriquecimento quase garantido dos autores.
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