Jacobinos acelerados (DMS)
Jacobinos apressados na GLQL.
Passaram mais de mil anos, tempo em que durou este Sacro Imperio romano-germânico. Depois de Carlos Magno veio o feudalismo em todo o esplendor e a Idade Média, dita das trevas, mas que fez de Coimbra o que ela é e permite que alguns sejam. Veio o glorioso Renascimento e as Luzes da ribalta europeia.
A seguir da Revolução em França, veio o jacobinismo revolucionário e repressor para os rurais, religiosos e outros atrasados e que liquidou de vez o que restava dos antigos restos dos rurais, religiosos e atrasados estranhamente associados aos dependentes do rei.
Daí em diante, foi o fartar vilanagem de quem mais pôde matar frades e queimar conventos e livros sagrados, mesmo em modo figurado.
Duzentos anos depois, Vital ainda vive nesse tempo moderno e é por isso que afirma que “desde o tempo da implantação da República que a Igreja Católica não sofria uma derrota política tão profunda”.
Esquece que a tal Igreja foi amplamente perseguida, pelos poderes políticos e vitais de então, nos países eslavos que entregaram o poder no dealbar do séc XX, aos então modernos progressistas revolucionários, adeptos das mais amplas liberdades que sufocaram durante um tempo, sem que Vital se desse conta do logro. Quando deu, já era tarde e a Igreja continuava lá, como sempre esteve, mesmo sem cruzes nas salas, sem procissões nas ruas, sem velas acesas e cânticos públicos e até sem concordata alguma.
Embora seja inútil, talvez seja bom lembrar a Vital que a Igreja passou por aquilo tudo e continua em Roma, com um Papa que mantém a tradição de dois mil anos. O jacobinismo tem duzentos. Tem muito que andar…e é por isso que tem pressa em lançar foguetes.
2 Comments:
Caros leitores, Vital é o Vital Moreira.
Como simpatizante da Maçonaria que sou, não posso deixar de assinalar que já vão, de facto, 200 anos! Não é, propriamente, algo sem sentido.
Magalhães
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