Globalização é o caminho (DMS)
Paulo Portas disse, na última sexta-feira, num colóquio sobre temas económicos que o país tende a culpar a globalização para justificar o seu atraso quando os problemas são internos e do Estado.
Esta nossa cultura do Estado-Providência, proveniente das nossas elites influenciadas, sobretudo, pela cultura francesa são as grandes culpadas pelo "Estado pesadíssimo, na burocracia, no sindicalismo do século passado e num capitalismo habituado a estar encostado ao Governo e ao Estado". As ideologias socialistas, comunistas, marxistas e todas aquelas que se colocam por baixo destes véus ideológicos representam, cada vez mais, o atraso, o conservadorismo tacanho, o medo do desconhecido, o medo de apostar no progresso.
A política fiscal nacional é asfixiante, ímpar na Europa. "Pagam-se impostos de nível europeu sem que os serviços sejam de nível europeu". Para contrariar o "Estado-monstro" é necessário abrir as portas ao investimento. O Estado só deve funcionar como regulador na economia por forma a garantir os direitos dos trabalhadores, incentivar à marca portuguesa e proporcionar facilidades na instalação e criação de empresas.
A globalização é o futuro, o progresso. Prova disso é o facto desta ter reduzido a pobreza. "Há 30 anos havia 1500 milhões de cidadãos pobres e hoje há 700 a 800 milhões de pessoas a viver nessas condições".
Paulo Portas fecha assim a sua intervenção dizendo: «O que mudou foi a entrada nas relações económicas internacionais de países dos mais populosos do mundo (China e Índia) não havendo dúvidas do enriquecimento da globalização.» Ao contrário, frisou, «não há nenhum país que queira voltar a ser socialista»
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home