The Great Trade Debate (I) (DMS)
The record trade deficit for the U.S. last year has sparked a growing debate. But the latest numbers show some little-noticed good news.
The $763 billion U.S. trade deficit racked up last year is a record breaker.
Para combater o dito deficit emergiu um debate ideológico. De um lado temos os pensadores que defendem que o Estado norte-americano deve intervir e conter o "monstro", e do outro temos pensadores que acham que o governo não deve intervir.
Eu sou partidário dos últimos. Porquê? Bom, o comércio internacional tem sofrido ao longo das últimas décadas, principalmente desde 1980, mutações que contribuíram para que os custos de logística, transportes, caíssem abruptamente; o desenvolvimento das telecomunicações abrisse espaço para novos negócios e contribuíram para a emergência de novos países poderosos ao nível do comércio internacional. Ou seja, tudo propício ao funcionamento de uma economia cada vez mais livre, cada vez mais sem fronteiras.
Os E.U.A. têm uma economia que é a quarta mais livre do mundo. Sempre funcionou e funcionará. Assumir uma solução para combater o deficit "contra-natura" não resulta. O capitalismo que se respira naquele país não permite que um governo intervenha na sociedade e na economia. Um plano que prevê o aumento de impostos e uma diminuição na abertura económica não trás nada de bom. Assim sendo, os Estados Unidos perderiam o sentido clássico do termo comércio e sofreriam uma experiência macroeconómica agonizante. O controlo pretendido pelo outro grupo de pensadores resultaria num aumento das taxas de importação contra os E.U.A., e a experiência agonizante a que me refiro é facto das relações com os parceiros económicos iniciarem um processo de deterioração que, obviamente, só piorava a situação.
Bom, mas não vou alongar-me muito mais. O que devem fazer os E.U.A.? Como lidar com a dependência do petróleo e a potencial chinês? Como controlar o deficit com estes inimigos?
Fica aberto o debate, comentem e lancem os vossos bitates.
3 Comments:
Parece-me que a sorte dos E.U.A. é o facto de só existir uma China.
O petróleo é um problema que só pode ser resolvido investindo em novas energias.
A China é um problema que pode levar mesmo a uma guerra nuclear. Quando o ouro negro for mais escasso e a China começar a exigir mais, não vai ser nada bom para o mundo.
Parabéns pelo blogue, muito abrangente.
Rodrigo Matos (estudante de Economia na UCP - Lisboa)
O problema são os E.U.A.! Se eles não tivessem pretensões de dominar o mundo não haveria preocupações com a China. Eles é que querem ficar por cima. Tristeza.
Bom, parece-me que este tipo de coméntarios não merece qualquer importância. Acusações sem qualquer tipo de fundamentação são repreensíveis, mas não vou dar-me a esse trabalho.
Apesar de me considerar um neoliberal, penso que o governo dos E.U.A. deve intervir na economia e por isso na condução da globalização. Quando a economia de mercado tem problemas em lidar com a competitividade internacional, o proteccionismo tem que entrar em acção. O caso dos têxteis é um paradigma. Se, por exemplo, não se protegem as empresas portuguesas, arriscam-se a fechar e, por isso, aumentar o desemprego.
Parece-me bastante óbvio que o segundo grupo de pensadores tem toda a razão naquilo que defende.
Guilherme Oliveira - est. gestão FEP
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