O que prentendem os contestatários de Jardim Gonçalves? (DMS)
Estratégia:
1 - O plano inicial de ataque
O primeiro plano dos accionistas contestatários passa pela adopção de um modelo de governação clássico com uma assembleia geral, um conselho fiscal e um revisor oficial de contas externo – matando o conselho geral de supervisão presidido por Jardim Gonçalves. Cria ainda um conselho de accionistas para substituir o actual conselho superior. Mantém o limite individual de votos a 10%, mas do capital total do banco. No modelo actual, o limite aplica-se ao total do capital presente nas assembleias. Cada acção – em vez de cada 1000 – passa a valer a um voto e as blindagens são revistas de três em três anos. Aplica ainda uma série de reformas na remuneração dos gestores e aumenta o número de administradores independentes.
2 - A alternativa mais fácil de aprovar
Caso o plano inicial fracasse – o que é uma probabilidade, dado exigir dois terços dos votos – os accionistas que querem mudar o BCP têm um plano alternativo. Este, passa por aumentar o número de membros do conselho de administração, de nove para 13, bem como duplicar a dimensão do conselho geral e de supervisão. Neste caso, basta uma maioria simples, de 50% mais um voto, para que a proposta passe na AG. Desta forma, os aliados de Paulo Teixeira Pinto garantiriam uma maioria nos dois órgãos do BCP, o que permitiria suportar a liderança do actual presidente do banco. Este cenário, encarado como plano ‘B’ só será proposto, se se verificar impossível aprovar o novo modelo de governação.
fonte: Diário Económico
1 Comments:
Agora já percebi!
Marco
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