A (anti-) democracia vivida no Zimbabwe (DM)

A última reforma constitucional aprovou, entre muitas outras coisas, o impedimento dos fazendeiros brancos recorrerem à Justiça para contestar a expropriação das suas terras e permite rejeitar o passaporte a qualquer pessoa suspeita de atentar contra os “interesses nacionais”. A reforma aprova também a revogação do direito eleitoral a qualquer cidadão que tenha pelo menos um parente estrangeiro e detenha o estatuto de residente permanente, mas não a nacionalidade zimbabweana.
Infelizmente, o presidente Mugabe além de aprovar medidas anti-democráticas aprova também medidas racistas. Os líderes mundiais têm de estar atentos ao Zimbabwe. Numa altura em que a política internacional está virada para a necessidade da democratização dos países, não podemos deixar que países como o Zimbabwe invertam esta tendência.