Funcionários públicos (DM)
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) contesta a decisão de o Governo congelar a progressão das carreiras dos funcionários públicos e recorre para o Tribunal Constitucional. Pois bem, os Técnicos do Estado ainda não perceberam que os sacrifícios são para toda a gente e não só para os trabalhadores do sector privado. Se o país, financeiramente, está como está é devido ao excessivo número de funcionários públicos (embora não se saiba o número ao certo aponta-se para 790 mil ) e devido à incompetente classe política.
Infelizmente, só contesta quem pode.
posted by Diogo Mendes Silva at 10:36 da manhã
2 Comments:
Muito bem! Infelizmente, só quem tem possibilidades é que manifesta. Se fosse no sector privado, certamente o funcionário era despedido.
Na década de vinte, quando o dr. Salazar tomou posse como ministro das Finanças, decidiu cortar num terço as remunerações dos funcionários públicos para tentar equilibrar as contas do Estado. Nessa altura, estávamos em ditadura - o povo "engolia"; actualmente, estamos em democracia - o povo protesta.
Todos os trabalhadores do Estado devem entender que este tipo de sacrifício é inevitável e que não pode haver duas classes de cidadãos em Portugal.
Oxalá não seja preciso regressarmos a uma ditadura para que estas medidas sejam tomadas.
André Marques
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