Crise nuclear iraniana (III) (DMS)
Condoleezza Rice defende resolução da ONU que prevê uso da força. Uma vez que o Conselho de Segurança da ONU e a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) não têm a possibilidade de obrigar, através de resoluções no quadro do Capítulo 7, os Estados membros a obedecer à vontade do sistema internacional, o uso da força pode ser mesmo a única saída.
Mahmud Ahmadinejad "não negoceia com ninguém os direitos do seu povo", isto é, não vai suspender o enriquecimento de urânio. Prova disso, é o funcionamento de 164 centrifugadoras e o enriquecimento de urânio a 3,5 por cento, projectando actualmente instalar três mil centrifugadoras até ao fim do ano, apesar de o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter concedido um prazo até 28 de Abril para o fim de todas as actividades nesse domínio. Como não se vê o fim dessas actividades e, consequentemente, mostra-se desprezo ao desrespeitar o Conselho de Segurança a força é, talvez, o único caminho. Obviamente não é o melhor, mas provavelmente o mais eficiente. A questão é, tornar-se-á o Irão "no Iraque"?
2 Comments:
Si vis pacem, para bellum...
Já dizia Aristóteles que "o objectivo da guerra é a paz".
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