terça-feira, março 28, 2006

Oportunidade para o CDS/PP (DM)

Numa altura em que a oposição centro-direita praticamente não existe é necessário "ressuscitá-la" e criar oportunidades para combater os erros desta maioria socialista. O CDS, que se encontra num momento de crise, tem essas oportunidades já criadas.
Quem acompanhar com alguma regularidade os debates mensais no parlamento verifica que a única bancada que dá que fazer a José Sócrates é a bancada do CDS/PP. Os sociais-democratas depois da derrota histórica de Fevereiro de 2005 não ficaram servidos nem com parlamentares nem com Presidente. O PSD, apesar de um grande partido, encontra-se bastante mais pequeno e com graves dificuldades em fazer oposição. Falta estratégias, ideias, união, empenho e, até, líder. Enganem-se aqueles que acham que o partido está bem porque ganhou as autárquicas e as presidenciais. A vitória nas autárquicas tem a ver com o candidato local que tinha ou não melhores propostas, que tinha ou não mais popularidade. A cor política não é decisiva. O mesmo se passou com a vitória do Prof. Cavaco Silva, isto é, a vitória foi pessoal e pelo seu próprio mérito.
O CDS/PP tem um só problema e esse problema é o seu próprio líder. Ribeiro e Castro, embora tenha capacidade de liderança e tenha sido legitimado pelos delegados e militantes, tem uma bancada parlamentar rebelde. Em Portugal há um vazio na oposição centro-direita e quem está a colmatar essa lacuna é a bancada parlamentar do PP. Portanto, é importante que no próximo congresso surja um nome dos parlamentares de modo que haja uma maior consonância entre líder e bancada fortalecendo, assim, o partido. Esta é uma oportunidade que o CDS deve aproveitar caso queira crescer. A fraqueza do PSD é uma mais-valia para o CDS subir e conquistar apoiantes da ala mais liberal e conservadora do PSD. Mas, para isso, tem de dar provas e este é o momento.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Realmente pode ser uma oportunidade. Esperemos que surjam nomes. Telmo, avança!

9:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Agora és Popular?

9:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A direita tem muito que lutar! A Esquerda triunfou, trinfa e triunfará!

Cumprimentos aos derrotados da direita!

9:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Diogo!

tens que me explicar o que é isso da "ala mais liberal e conservadora". Não são dois termos opostos entre si?

Francisco B.

10:40 da manhã  
Blogger Diogo Mendes Silva said...

Viva Francisco!

Tenho todo o prazer em esclarecer. Quando me refiro à "ala mais liberal e conservadora", o sentido liberal é no sentido da dependência do Estado, isto é, menos dependência e a ala "conservadora" refere-se às questões sociais. Confesso que pode gerar alguma confusão o antagonismo. Provavelmente não fui muito explícito.

Espero ter esclarecido.

Abraço e volte sempre!

2:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não concordo. Acho que o PSD tem um líder, um bom líder. Claro que o grupo parlamentar é miserável, mas isso são os infelizes restos santanistas. Mas, para mim, o Marques Mendes é o líder que o PSD precisa, pos o partido nos carris certos de novo, o PSD, voltou a ser o PSD, não uma amálgama de loucura e surrealismo lideradas por um incompetente chamado Pedro Santana Lopes. Não te podes esquecer que o partido ficou em cacos depois das últimas legsilativas, e o Marques Mendes tem feito uma oposição séria, credível à imagem daquele PSD trabalhador, defensor do rigor e do mérito, que luta pelo melhor para o país, que não embarca em populismos nem em oposição de terra queimada só para dizer mal do governo, aquele PSD com o qual eu me identifico e, julgo, a maioria dos militantes. Bem diferente daquele que seria com Luís Filipe Menezes. Agora, claro que não é fácil fazer oposição contra um governo que no geral é visto como um governo que está a tomar as medidas necessárias e que não tem medo de decidir, o Sócrates tem um grande capital de confiança. Mas acima de tudo, no que diz respeito ao PSD e à liderança, precisamos de tempo, de estabilidade de deixar que as coisas se consolidem, eu não acho que temos que estar sempre à espera de um líder providencial, quase messiânico, se ele aparecer melhor, se não, não vamos andar sempre a queimar nomes, a ter líderes provisórios, não, vamos confiar numa pessoa que, para mim, tem grandes qualidades. Ainda acho que o Marques Mendes vai longe.

5:20 da tarde  

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