quinta-feira, maio 24, 2007

A dura verdade...(DMS)

O blogue Grande Loja do Queijo Limiano tomou a liberdade de fazer alguns cálculos e concluiu que em dois anos de legislatura, a economia portuguesa foi apenas capaz de criar 3.700 postos de trabalho. Recordemos que a promessa eleitoral era criar 150 mil empregos. No segundo trimestre de 2005, estavam empregados 5,132 milhões de portugueses. No primeiro trimestre de 2007, estão empregados 5.135,7 milhões de portugueses.

O Desemprego Real da Economia Portuguesa é de 10,89%, ou seja 611.000 pessoas. Note-se que que no último trimestre de 2004, a taxa real era de 9,50%.

Notas Metodológicas :
O desemprego oficial é aquele que resulta do somatório dos indíviduos com mais de 15 anos e que na semana anterior ao inquérito realizado pelo INE, se encontrem simultaneamente nas seguintes condições (portanto, se não cumprir uma das condições já não é considerado oficialmente desempregado):
(1) Não ter trabalho remunerado ou qualquer outro (portanto, se tiver outro, mesmo não remunerado, não é considerado oficialmente como desempregado);
(2) Estar disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não (portanto, se não estiver disponível para realizar um trabalhão não remunerado já não é considerado oficialmente como desempregado);
(3) Ter procurado trabalho, isto é, que tenha feito diligências ao longo das últimas 4 semanas para encontrar um emprego remunerado ou não.
O desemprego real, é aquele que para além do acima mencionado, soma os “Inactivos Disponíveis” são pessoas desempregadas, que desejam trabalhar e que estão disponíveis, mas que não fizeram diligências para arranjar emprego nas últimas 4 semanas anteriores ao inquérito; os “Inactivos Desencorajados” são aqueles que, estando disponíveis para trabalhar, não procuraram emprego há mais de 4 semanas anteriores ao inquérito com os seguintes motivos: não têm instrução suficiente, não sabem como procurar, não valer a pena procurar, não haver empregos disponíveis e, o “subemprego visível” inclui os empregados com duração habitual de trabalho inferior à duração normal do posto de trabalho (trabalham menos de 15 horas por semana) mas que declararam desejar trabalhar mais horas (se o não declararam são já considerados empregados em part-time).


E é assim, a realidade do país. Enquanto as pessoas não perceberem que quem cria empregos são as empresas, continuaremos com estes problemas estruturais. Problemas que derivam de um Estado Socialista, intrometido na economia e incapaz de aceitar a simples regulação da mesma.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aqui estão números, factos. Indesmentível. Rigor.

Muito bem

Manel (Lisboa)

10:37 da tarde  

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