Crise de identidade política (DMS)
Para alguns amigos, com quem já desabafei, este post não é novidade.
Caros leitores, permitam-me expressar a minha mágoa por tudo o que se passa à direita do espectro político. Enfrento neste momento aquilo a que chamei de "crise de identidade política". Considero-me de direita, na medida em que defendo as economias liberais e o conservadorismo, pois é o conceito que se associa a pessoas que defendem o valor da vida como um valor supremo, por exemplo. Porém, penso que progressismo seria a melhor palavra para os conservadores e o conservadorismo para os progressistas na medida em que, os progressistas bloquistas, comunistas, socialistas, entre outros, suportam práticas que desprezam o valor da vida, o valor do matrimónio, o valor da família, a dignidade humana e isso não é o progresso. A história demonstra-o.
Porquê o neoliberalismo? Bom, o principal argumento é que quanto menor é a participação do Estado na economia, maior é o poder dos indivíduos e mais rapidamente a sociedade pode desenvolver-se e, assim, progredir para o bem dos cidadãos. Esta doutrina atribui protagonismo ao sujeito e não ao Estado. Esta corrente filosófica é a que proporciona mais liberdade e mais responsabilidade ao sujeito. Porque sou um adepto fervoroso da liberdade, considero-me um neoliberal.
PSD ou CDS? Para já, nenhum. O problema do PSD foi, é e será o vazio ideológico. Como escrevi num outro post, dizer que o PSD é um partido que defende uma economia liberal é pouco, muito pouco. A liderança deste partido também não transmite muita confiança. O que é que mantém um partido unido se não há ideias? Talvez o poder, as cunhas. E o CDS? Bom, o CDS tem uma matriz ideológica com qual os militantes se identificam. Então, porque é que o partido não é unido? Talvez o poder seja o principal motivo.
Para onde vou? Não sei. Mas não é com o actual CDS ou PSD que vou trabalhar. Continuarei independente, livre de interesses, com a minha intervenção cívica, formando-me de forma a dar respostas quando os problemas surgirem, e apresentar propostas para que o meu Portugal seja mais competitivo e um exemplo em políticas sociais. Afinal, é Portugal que interessa!
1 Comments:
Muito bem! Força Diogo! Já sabes o que eu penso...Ainda vais lá parar.
João Popular
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