O primeiro veto (DMS)
Finalmente alguma acção. Foi com agrado que li a notícia do veto à "Lei da Paridade" pelo Presidente da República. De facto, os motivos são óbvios quando o Presidente da República justifica o veto por não aceitar que os partidos cujos órgãos foram "democraticamente eleitos" não tenham liberdade de organizar as suas listas. E acrescenta que em zonas "menos povoadas e mais envelhecidas", haveria sérias restrições à organização das listas em eleições locais. E depois, como é óbvio, o texto da Lei da Paridade inibe a "liberdade de escolha do eleitorado".
Seria, uma vez mais, anti-democrática a nossa democracia ao impor condições desta natureza aos partidos. São os partidos quem devem escolher.
3 Comments:
Muito bem sr. Presidente!
Paulo Machado
Esta decisão do Presidente da República mostra machismo. Mais uma vez as mulheres são discriminadas. É pena.
Filipa Gonçalves
A medida do Presidente da República é de aplaudir. Discriminatória era a lei, contra os homens hoje, porventura contra as mulheres amanhã. O Estado deve regular o menos possível, dando liberdade às pessoas e às organizações de viverem e se organizarem da forma que melhor entendam, respeitando, obviamente, requisitos legais mínimos.
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