6.83 (DS)
O défice apresentado pela comissão Constâncio foi de 6.83.
O Dr. Jorge Coelho veio anunciar que face à surpresa do número assustador, as promessas eleitorais vão ser repensadas. Ora, haverá ou não um paralelismo com o que se passou com Durão Barroso em 2002? Estes socialistas vêm agora fazer aquilo que Durão Barroso fez, que foi faltar à promessa dos impostos.Agora, os socialistas, já compreendem as medidas Durão Barroso. Todavia, há uma diferença.
Este défice ainda é consequência da má governação de Guterres, e estes senhores sabiam muito bem como estavam as finanças quando as deixaram e (se fossem competentes) deveriam suspeitar que aqueles três anos não serviram de muito. Todo o esforço da Dr. Manuela Ferreira Leite foi, por exemplo, baixar o nosso défice real de 5.5% para os 5%.
O executivo de José Sócrates pensa agora em subir os impostos. Não seria isto uma atitude irresponsável? Se o Primeiro-Minstro assim o fizer, a nossa economia vai afundar ainda mais do que se está a afundar. Se aumentar os impostos a nossa frágil economia vai enfraquecer e não vai ser estimulada.
Na minha opinião, o que deveria ser feito era baixar os impostos e avançar com despedimentos na função pública.
Os despedimentos na função pública têm que existir. Certamente se está a contribuir para o aumento do desemprego. Porém, se os impostos descerem, novas empresas são atraídas para investir em Portugal. Apartir daí, começa a haver uma economia estimulada e vão ser criados novos postos de trabalho. Enquanto não se apostar nas empresas, o país não avança.
Quem produz riqueza são as empresas não os serviços da função pública.
2 Comments:
Concordo absolutamente com o que foi escrito.
Manuel Carvalho
Tens toda a razão, porém os despedimentos na função pública iriam ter um grande impacto na nossa sociedade. Mas estou de acordo contigo. Se há despedimentos no sector privado porque é que não deveria de existir função pública?
Tiago Moreira
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