Running for the US Presidency (DMS)

Interview with Rudy Giuliani.

"(...) probably what government can do best is to try to limit spending and try to bring down government spending (...)"

"Taxes get reduced, more revenue come in."

"(...) I'm against most taxes. I think that taxes have to exist. They should exist at the lowest possible level and to the extent that we can, we shouldn't invent more. Maybe that's my experience being mayor of New York City, where we had so many taxes.(...)"

"(...) We're spending too much time focusing on Iraq. Very, very important. We've got to get it right. But on the other hand, this whole terrorist war against us is bigger than just Iraq. Iran, as we know, is enormously important, maybe more dangerous than Iraq. Syria, Pakistan, Afghanistan, making sure we--making sure we've crushed al-Qaeda, making sure the Taliban does re-emerge, finally catching bin Laden and putting him--putting him--putting him on trial or bringing him to justice or--there's got to be some end to that and justice has to happen there. So there's a lot here. The way I've described it is we've got to be on offense against terrorists. And I think that Congress, at least the Democrats in Congress, and some Republicans, are trying to look at Iraq in a vacuum, as if it's all by itself, it's just one little problem and it isn't. Iraq affects the entire view of the terrorists against us.

And they trip comparing it to Vietnam, but there's a big difference with Vietnam. The scare was different. But also, the communists and the Cold War was another situation in which they were planning to come here and kill us. And they never did come here and kill us. In the long stretch of the Cold War, they never came into the United States and infiltrated and blew up the World Trade Center or tried to blow up the Brooklyn Bridge or tried to blow up train stations and buses in London or--so this is a different kind of enemy, and it's an enemy that has tremendous aggression toward us.

So when you look at Iraq, you got to say to yourself, how do we want that to end in order to reduce that aggression or how is it going to increase that aggression? Now, if we have a great victory, it is going to increase that aggression. And it's also going to lead to a regional war. So we've got to get it right. And I think that this idea of putting timetables down, that, I don't get at all. I don't understand where the common sense comes about in wanting to tell your enemy the time for your retreat. I can't imagine in the long history of war that that's ever been very successful. You just announce to your enemy, you know, on March, this date, and July that date, they're going to take out so many--so they know exactly how weak we are at certain points in time. It makes no sense. It has to be an overreaction and not a clear appreciation of what needs to be done after September 11th to be on offense against terrorists (...)".

Frase (DMS)

Três coisas devem ser feitas por um juíz: ouvir atentamente, considerar sobriamente e decidir imparcialmente.

Sócrates (470 a.C. - 399 a.C.)

Sinais...(DMS)

Salazar eleito "o maior português de sempre" em programa da RTP.

O programa "Os Grandes Portugueses" é puro entretenimento, é certo. Porém, a eleição de Salazar como "O Grande Português" não deixa de ser um sinal de descontentamento com a nossa classe política. A falta de algumas qualidades que caracterizavam o Professor António de Oliveira Salazar, é uma das razões. A promessa de mundos e fundos com a Revolução de Abril não foi cumprida, bem como a maioria das promessas pós-74 não o têm sido. Da esquerda à direita todos são culpados.

Penso que as pessoas com algum bom senso são favoráveis à democracia, à liberdade de escolha. Os regimes ditatoriais não são opção. Todavia, a nossa democracia foi mal construída. A incompetência dos políticos da época é a grande causa desse falhanço. Possivelmente tinham outros horizontes que não eram, certamente, Portugal...Infelizmente, alguns deles ainda continuam na ribalta política...

Para não tornar a repetir as qualidades de Salazar que enumerei no post "A minha teoria", aconselho a leitura do mesmo.

Crise de identidade política (DMS)

Para alguns amigos, com quem já desabafei, este post não é novidade.

Caros leitores, permitam-me expressar a minha mágoa por tudo o que se passa à direita do espectro político. Enfrento neste momento aquilo a que chamei de "crise de identidade política". Considero-me de direita, na medida em que defendo as economias liberais e o conservadorismo, pois é o conceito que se associa a pessoas que defendem o valor da vida como um valor supremo, por exemplo. Porém, penso que progressismo seria a melhor palavra para os conservadores e o conservadorismo para os progressistas na medida em que, os progressistas bloquistas, comunistas, socialistas, entre outros, suportam práticas que desprezam o valor da vida, o valor do matrimónio, o valor da família, a dignidade humana e isso não é o progresso. A história demonstra-o.

Porquê o neoliberalismo? Bom, o principal argumento é que quanto menor é a participação do Estado na economia, maior é o poder dos indivíduos e mais rapidamente a sociedade pode desenvolver-se e, assim, progredir para o bem dos cidadãos. Esta doutrina atribui protagonismo ao sujeito e não ao Estado. Esta corrente filosófica é a que proporciona mais liberdade e mais responsabilidade ao sujeito. Porque sou um adepto fervoroso da liberdade, considero-me um neoliberal.

PSD ou CDS? Para já, nenhum. O problema do PSD foi, é e será o vazio ideológico. Como escrevi num outro post, dizer que o PSD é um partido que defende uma economia liberal é pouco, muito pouco. A liderança deste partido também não transmite muita confiança. O que é que mantém um partido unido se não há ideias? Talvez o poder, as cunhas. E o CDS? Bom, o CDS tem uma matriz ideológica com qual os militantes se identificam. Então, porque é que o partido não é unido? Talvez o poder seja o principal motivo.

Para onde vou? Não sei. Mas não é com o actual CDS ou PSD que vou trabalhar. Continuarei independente, livre de interesses, com a minha intervenção cívica, formando-me de forma a dar respostas quando os problemas surgirem, e apresentar propostas para que o meu Portugal seja mais competitivo e um exemplo em políticas sociais. Afinal, é Portugal que interessa!

A ler (DMS)

A História ri e passa ao lado por João César das Neves.

(...) Em França, que legalizou a prática em 1975, 25 anos depois o célebre "caso Perruche" atribuiu a uma criança deficiente uma indemnização por "não ter sido abortada". Os pais viram aceite a queixa contra o médico que não deu a informação que permitiria eliminar aquela vida. As ramificações obrigaram o Parlamento a publicar em 2002 a chamada "lei anti-Perruche", proibindo alguém de ser indemnizado pelo "prejuízo de ter nascido". Noutros países fala-se em retirar o apoio de segurança social aos pais que recusem abortar um feto a quem foi detectada deficiência grave.

Na Grã-Bretanha vive-se uma enorme discussão sobre o Equality Act 2006, o qual, proibindo às empresas e organizações discriminar contra homossexuais no acesso a bens e serviços, obriga todas as agências de adopção, incluindo da Igreja Católica, a colocar crianças em casais do mesmo sexo. Isto conflitua com o direito dessas instituições de seguir os seus princípios morais.

Em Itália, um médico que fez eutanásia acaba de ser ilibado. Entretanto, o Governo de Zapatero, cheio de dificuldades nos problemas de Espanha, tem como único sucesso a introdução do casamento de homossexuais e outras questões fracturantes. Um tribunal holandês legalizou o ano passado um partido pedófilo. A União Europeia está a terminar a negociação do plano chamado Roma III, para conciliar as leis de divórcio dos Estados membros. Clonagem, reprodução artificial, manipulação genética estão ao virar da esquina.(...)

Quais as consequências desta catástrofe demográfica? Naturalmente, a falência da segurança social, envelhecimento da população, dificuldades na integração dos imigrantes, perda de dinamismo face às outras regiões do mundo, que, em boa parte, causa o desemprego e os problemas na produtividade. A decadência familiar também motiva muito do crime, droga, depressão, suicídio. (...)

Será que esta vai resultar? (DMS)

O Banco Comercial Português (BCP) anunciou que vai fazer o registo da oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Président Sarkozy (DMS)

Sondage : Sarkozy gagne 4 points au 1er tour

Selon un sondage TNS-Sofres-Unilog, le candidat UMP est crédité de 31% d'intentions de vote au premier tour, contre 24% (-1,5) pour Ségolène Royal. Il l'emporte au second tour par 54% contre 46%.

A minha teoria (DMS)

Parece-me bastante óbvio o porquê deste saudosismo na sociedade portuguesa pelos tempos salazaristas. Apesar de tudo, honestidade, convicção, inteligência, sentido de estado, patriotismo, pobre filho de pobres morreu pobre sem ter enriquecido à custa da nação, carácter, foram qualidades de um homem que serviu. Qualidades que não são evidentes na nossa classe política. Onde está o rigor, a exigência, a disciplina, a excelência, o espírito de serviço que deveriam fazer parte do profile dos políticos?

Desintegração do PSD? (DMS)

Marques Mendes não é líder, não tem carisma, não tem perfil para liderar a oposição.

Marques Mendes ao afirmar que o PSD é um "partido de centro" desconsiderou uma grande fatia, importantíssima no PSD. A fatia conservadora e neo-liberal. Marques Mendes não define assim o que é o PSD. Dizer que se trata de um partido liberal na economia é pouco. No que é que isso se resume? E políticas sociais?

Menezes fala de "trapalhadas sucessivas" e alerta para o facto de estas conduzirem a uma "situação de abandono e desânimo" no seio do partido.

Santana Lopes fala-nos de "diferenças insanáveis" que o levam a "reflectir sobre o que fazer no futuro". Este também defende que a "reformulação do centro-direita será inveitável".

Ferreira Leite contra proposta de Marques Mendes para baixar os impostos. Miguel Cadilhe e Eduardo Catroga apoiam-no.

Marques Mendes descola-se de Alberto João Jardim.

Caso Bragaparques na Câmara de Lisboa.

Daniel Fangueiro, líder da JSD, enganou-se no partido. Com as causas que defende...

Caros leitores estamos a assitir, assim, ao desfalecimento de um partido que tem de mudar. Quando não há uma matriz ideológica é isto que acontece, desintegração. Os homens para se unirem precisam de objectivos, ideias! Só as ideias e alguém com carisma podem tornar a unir o partido.

Por isso o governo é um desastre... It's just style! (DMS)

José Sócrates, esse estadista de última hora, foi sempre um homem do aparelho, um cacique local que cresceu nos jogos partidários e se distinguiu nos golpes de bastidores.

Constança Cunha e Sá

China's next revolution (DMS)

(clique na imagem para ler o artigo)

A new property law is a breakthrough, even though it raises hopes that one-party rule may dash.

O historial da China no que toca à propriedade privada não é muito famoso. O Partido Comunista Chinês ainda está no paradigma de Mao. Todavia, temos vindo a assistir, finalmente, a uma maior abertura. Prova disso, é o facto de em 2002 o partido permitir a militância de businessmen e em 2004 a mudança na constituição da China que prevê maior protecção ao nível dos direitos da propriedada privada.

Em todo o caso, serão estas ligeiras mudanças sinónimo de mais liberdade? Ou serão uma manobra para entrar nos negócios internacionais e, assim, tentar manter o alto crescimento económico? A entrada de businessmen serve para estabelecer uma rede de contactos nas mais variadas áreas, não é algo inocente...

Frase (DMS)

Humildade é caminhar na verdade.

Teresa D'Ávila

Markets (DMS)

(clique na imagem para ler o artigo)

Should twitchy markets scare us?

Nuclear? Sim, obrigado! (DMS)

A produção de 1MW por ano produz os seguintes resíduos:

· Central Termo eléctrica a carvão necessita de 2500 tons de carvão e liberta directamente para a atmosfera 5000 tons de CO2, SO2, cinzas e outros metais pesados.

· Central Temo Eléctrica a fuelóleo necessita de 1500 tons de combustível e liberta directamente na atmosfera 4800 tons de CO2 e SO"

· Central de ciclo combinado necessita de 700 tons de gás natural e liberta 2400 tons de CO2 directamente na atmosfera

· Central Nuclear precisa apenas de 25 kg de urânio enriquecido que produzem apenas 23kgs de resíduos, dos quais apenas 1 kg de material de alta actividade acondicionado nas mais rígidas regras de segurança

Ser pelo Nuclear, é ser pelo ambiente e não o contrário defendido pelas consciências ambientalistas formadas nos idos anos 80, manipulados pela extinta URSS

Lembram-se? Já foi há 1 ano....(DMS)

(foto: Conferência - "United Nations Reform")

Caros leitores, o embaixador dos EUA em Portugal, Alfred Hoffman Jr. (à esq. eu à dir.) estará, uma vez mais, na Universidade do Minho, desta vez para falar-nos das Relações Trans-Atlânticas. Esta realizar-se-á no próximo dia 15 de Março. Apareçam!

Frase (DMS)

Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar

Immanuel Kant

Novo PSD (DMS)

O PSD precisa de uma identidade. A identidade dos tempos de glória (a calculadora de Cavaco) não era, na verdade, uma identidade mas um governo. O PSD precisa de uma identidade liberal. Precisa de voltar a Sá Carneiro. Não é preciso ir buscar um ismo estrangeiro. Basta recordar a AD. Toda a gente pensava ser impossível apresentar uma direita liberal nos finais dos anos setenta. Sá Carneiro, contra este coro de eunucos apolíticos, sabia que era possível. Se a sociedade portuguesa respondeu afirmativamente a um discurso liberal em 1979, por que carga de água não pode responder a esse discurso e praxis liberal em 2007, quando a sociedade se tornou mais complexa e mais liberal (em todos os sentidos)?
É isso ou definhar perigosamente. O PSD que existe, aqui e agora, parou em 1994. Corre o risco de passar à História. "Aqui Jaz um imbecil que não se soube adaptar e que teve medo de dizer 'sim, sou liberal e qual é o problema?".

PSD por Henrique Raposo.

OPA sobre a PT fracassou (DMS)

46,59% do capital presente na assembleia votou contra a desblindagem.

Uma vez mais, não deixaram o mercado funcionar. Como disse Pedro Guerreiro no Jornal de Negócios de ontem: "Se a OPA morrer na Assembleia Geral, não é apenas um negócio que acaba. É uma hipótese de modernidade económica de um País olhado de lado pelos seus parceiros europeus e investidores internacionais".

Mentalidades tacanhas (DMS)

«Exigimos hoje que o Governo termine liminarmente esta operação especulativa e destruidora da economia e dos direitos dos consumidores. A OPA deve morrer para que a economia nacional respire de alívio», acrescentou Fernando Rosas

Não sei se os leitores repararam na expressividade das palavras de Fernando Rosas. Autoritarismo, presunção e desconhecimento da matéria são evidências na retórica utilizada por este sofista.
Autoritarismo porque vem exigir que o governo termine com uma das maiores operações financeiras de sempre em Portugal, argumentando de um modo presunçoso que esta operação é "especulativa e destruidora da economia e dos direitos dos consumidores" (em que medida? como prova isso?). Fernando Rosas para acabar com a demagogia, afinal tão frequente nos extremistas, deveria lembrar-se que o presidente da Anacom, José Amado da Silva, revelou que, apesar das reservas iniciais, a entidade reguladora teve acesso a outros dados e elementos de estudo que lhes permitiram concluir que a concentração no segmento móvel “não será perniciosa” para o mercado (16/09/06). Portanto, não sei a que se refere quando diz que a OPA será destruidora para os direitos dos consumidores...
O desconhecimento da matéria é evidente em Fernando Rosas. "A OPA deve morrer para que a economia nacional respire de alívio"? O que é que isto quer dizer? Como é que a economia nacional pode respirar de alívio se o governo não a deixar respirar, intervindo na operação? Bom, eu termino este post alertando para o facto de ser necessário aumentar os níveis de confiança entre os agentes económicos. E isso só se consegue se houver liberdade económica. Como disse José Manuel Fernandes (08/02/2006), que viva o mercado!

Frase (DMS)

Os que se dedicam demais a coisas pequenas quase sempre são incapazes das grandes.

François de La Rochefoucauld

Ele vem aí! (DMS)